O nível de inadimplência das empresas brasileiras cresceu 18% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo indicador divulgado nesta quinta-feira (29) pela Serasa Experian.
Em relação ao mês de janeiro, o índice recuou 7%, a maior queda desde 2010. O resultado foi favorecido pelo feriado de Carnaval, que resultou em menos dias úteis no mês, segundo a empresa de análise de crédito.
"Dados do Banco Central mostram que as taxas de juros para as empresas vêm caindo gradualmente, a exemplo da conta garantida e para a aquisição de bens", disse a Serasa em comunicado. "O custo do capital de giro, a linha de crédito mais importante para a operação das empresas, está abaixo do registrado em 2011".
Apesar disso, no primeiro bimestre, houve alta de 22,3% na inadimplência das empresas do país.
Os títulos protestados registraram a maior queda na composição do indicador, de 23,6%, entre fevereiro e janeiro, seguidos pelos cheques sem fundos, que foram 3,4% menores.
Em contrapartida, a inadimplência com dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) aumentou 2,4%.
Valor das dívidas
No primeiro bimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 795,41, o que representou um crescimento de 3,9% ante igual período de 2011.
No primeiro bimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 795,41, o que representou um crescimento de 3,9% ante igual período de 2011.
As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram um valor médio de R$ 5.295,14, alta de 3,1% nos dois primeiros meses de 2012 em realção ao acumulado do primeiro bimestre do ano anterior.
Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro bimestre foi de R$ 1.870,08, com elevação de 11,7% sobre igual acumulado de 2011.
Os cheques sem fundos alcançaram, nos dois primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.236,99, representando um aumento de 11,3%, quando comparado com o primeiro bimestre do ano anterior.
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